Sê mais do que desejarias
entre várias permutas de sentimentos,
julgas tu e eu e mais,
mas nada somos, somos o nada
e o nada não é julgado, é mais...
mais do que ser, mais do que nada,
pois nada em nada se faz,
cor parda verdade de jangada
flutua na brisa
da corrente em nada
e por isso somos mãos do desejo,
somos a contaminação social,
o eterno vizinho e espelho do quadrado
que nos dita merdas e questão cordiais,
ora viva e sem mais somos o nada em
corrente oriunda do vazio.
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